A DOÇURA AMARGA
Tudo aquilo que é doce nunca amargou
Diz um ditado já bastante antigo E daquele que avisa diz-se amigo Pois de negra procela nos livrou. Atentemos a Páscoa que passou: Cada dia que chega há maior p’ rigo, Nunca se viram tantos sem-abrigo, Nem tantos que a justiça abandonou. O poder e a riqueza são de poucos, A fome e a miséria proliferam E a liberdade está na mão dos loucos. Ó Deus dos sonhadores e inocentes Ceifa de uma só vez os que mataram Pela cicuta amarga das serpentes. Frassino Machado In RODA VIVA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 24/04/2011
Alterado em 25/04/2011 |