GUANTÁNAMO, MEU GÓLGOTA
As voadoras turbinas lá dos céus desciam sobre a pista uma vez mais deixando p’ ra vergonha dos mortais lamentáveis dezenas de troféus. Seus rostos vagabundos sensuais, as lágrimas já secas sob os véus, deixavam antever em vez de réus vítimas inocentes de chacais. Eis da humana justiça vil matéria, tiranos sanguinários, negra festa, qu’ as almas em orgia afogou. Meu Gólgota, Guantánamo miséria, quem gerou no teu ventre uma tal Besta que ao Minotauro inveja levantou? Frassino Machado In JANELAS DA ALMA
FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 12/04/2009
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